terça-feira, 29 de junho de 2010

MOEDAS DE JOSÉ DO EGITO

O TEXTO A SEGUIR FOI EXTRAIDO DO SITE:
http://cienciadacriacao.blogspot.com/2009/11/as-moedas-de-jose-no-egito.html





As moedas de José no Egito
Posted by Hugo Hoffmann Marcadores: Arqueologia, Biblico, Historia
Segue abaixo a tradução, na íntegra, de um artigo publicado pelo The Middle East Media Research Institute (MEMRI) no dia 24 de Setembro de 2009 em seu Special Dispatch (Despacho Especial) n.° 2561 traz a seguinte descoberta:



MOEDAS DO TEMPO DE GOVERNO DE JOSÉ NO EGITO FORAM ENCONTRADAS [1]



De acordo com reportagem publicada no Diário Egípcio Al-Ahram, por Wajih Al-Saqqar, arqueólogos descobriram moedas antigas do Egito com o nome e a imagem de José Bíblico.












Figura 1 – Moedas egípcias da época de José.



Versículos do Corão que indicam claramente que moedas eram usdas no Egito no tempo de José.



Em um achado inédito, um grupo de arqueólogos descobriu um esconderijo de moedas do tempo dos faraós. Sua importância reside no fato de fornecer provas científicas decisivas refutando a alegação de alguns historiadores que os antigos egípcios não estavam familiarizados com moedas e conduziam seu comércio à base de escambo.



Os pesquisadores descobriram tais moedas quando peneirado através de pequenos artefatos arqueológicos armazenados [os cofres do] Museu do Egito. [Inicialmente] acharam que fossem simples amuletos, mas uma análise mais acurada revelou que as moedas tinham o ano em que foram cunhadas e o seu valor, ou as esfígies do faraó [que governou] no momento de sua cunhagem. Algumas das moedas são comtemporâneas a data em que José viveu no Egito.



Costumava haver um equívoco que o comércio [no Antigo Egito] foi realizado através de permuta, e que o trigo egípcio , por exemplo, foi trocado por outros bens. Mas, surpreendentemente, os versículos do Corão indicam claramente que as moedas eram utilizadas no Egito, na época de José.



O líder da equipe de pesquisadores, Dr. Sa’id Thabet Muhammad, em relação à sua pesquisa arqueológica a respeito do profeta José disse ter descoberto nos cofres da Autoridade de Antiguidades [Egípcia] e do Museu Nacional, muitos amuletos de vários períodos, anteriores e posteriores ao de José, incluindo um que tem a sua esfígie como Ministro da Fazenda da corte do faraó egípcio.



O Dr. Sa’id Thabet acrescentou que ele mesmo examinou os sarcófagos de diversos faraós afim de buscar que tais moedas poderiam ser usadas como amuletos ou outro tipo de ornamentos, e que ele realmente encontrou evidências que tais achados eram realmente moedas utilizadas no antigo Egito. Quando encontraram tais moedas, se depararam com alguns versos no Corão que tratam de moedas que eram utilizadas no Egito na época de José, como este:

“E eles venderam ele (José), por um preço baixo, um número de moedas de prata, eles não atribuíram nenhum valor a ele” (Alcorão 12:20)



Em outro texto diz:

“[Também] Qarun [2] diz sobre o seu dinheiro: ‘Este tem sido dado a mim por causa de um certo conhecimento que eu tenho” (Alcorão 28:78)


OS ESTUDOS REVELARAM QUE AQUILO QUE OS ARQUEÓLOGOS ACHAVAM SER MEROS AMULETOS OU ORNAMENTOS, ERAM NA VERDADE MOEDAS.



Segundo o Dr. Thabet, os estudos são baseados em publicações sobre a III Dinastia, uma das quais afirma que a moeda egípcia da épocada era denominada como deben e possuia o valor de um quarto de um grama de ouro. Esta moeda é mencionada em uma carta escrita por alguém chamado Thot-nehet, um inspetor real das pontes do Nilo. Nas cartas a seu filho, ele mencionou que alugava terras em troca de moedas de deben e produtos agrícolas.



Outros textos desta dinastia e da VI e VII Dinastias mencionam uma moeda chamada Shati, cujo valor foi igual ao deben. Há também um retrato de um mercado egípcio mostrando ser efetuado por permuta, mas um dos vendedores põe a palma da mão para cima, pedindo que o comprador dê um deben em troca da mercadoria.



Estudos realizados pela equipe do Dr. Thabet revelaram que a maioria dos arqueólogos levaram estas moedas como se fossem amuletos, enfeites ou adornos, o que na verdade eram moedas [com objetivo comercial]. Diversas evidências [levam à esta conclusão]: O fato de que muitas moedas foram encontradas em vários sítios arqueológicos, também ao fato de terem o formato ovalado ou arredondado [como as nossas], e ao fato de terem duas faces: uma com a inscrição e outra com uma imagem, assim como as que nós usamos hoje.



O achado também é baseado no fato de que um lado possuía a inscrição do nome do reino EGITO, uma data e um valor, enquanto que na outra face tinha gravada tinha o nome e a imagem de um dos faraós egípcios antigos, seus deuses ou algum símbolo relacionados a estes. Outro fato é que as moedas são de diferentes tamanhos e confeccionadas de diferentes materiais: marfim, pedras preciosas, cobre, prata, ouro, etc.



500 DESTAS MOEDAS FORAM RECENTEMENTE DESCOBERTAS NO MUSEU DO EGITO, ONDE FORAM INICIALMENTE CLASSIFICADAS COMO AMULETOS E ARMAZENADAS EM CAIXAS LACRADAS.


O pesquisador ainda salientou que que as moedas feitas de metais preciosos ou pedras normalmente tinham um buraco nelas, como ornamento de uma mulher, permitindo que elas sejam utilizadas ao redor do pescoço e do peito. Algumas delas, que tinham imagem de deuses ou pequenas orações ou encantamentos foram encontradas entre os pertences da múmia e também colocados sobre o peito, próximo ao coração, algumas delas tinham a forma de escaravelho.



UMA MOEDA TINHA COMO SÍMBOLO UMA VACA, CONFORME O SONHO DO FARAÓ SOBRE OS TEMPOS DE FARTURA E FOME.


Os pesquisadores encontraram moedas de diferentes períodos de cada Dinastia, como também moedas com gravuras especiais que as identificam como sendo contemporâneas a José e seu governo do Egito. Dentre estas, havia uma com a imagem de uma vaca e uma inscrição fazendo referência ao sonho do Faraó sobre as sete vacas gordas e as sete vacas magras, como também os sete talos de grãos secos e verdes e os sete talos de grãos bons. Constatou-se que as inscrições deste período eram geralmente simples, pois a escrita ainda estava em seus estágios iniciais e, consequentemente, houve dificuldade em decifrar a escrita das moedas. Mas a equipe do Dr. Thabet conseguiu decodificar a mensagem contida nas moedas com auxílio de textos hieroglíficos antigos.



O nome de José aparece duas vezes nesta moeda, escrita em hieróglifo: Uma vez com o nome original Joseph, e outra com o nome de batismo dado pelo faraó Saba Sabani, quando ele se tornou o Ministro da Fazenda Egípcio. Há também uma imagem de José, que fazia parte do governo na época.



O Dr. Sa’id Thabet tem convidado do Conselho de Antiguidades do Egito e o Ministério da Cultura [deste país], para intensificar os esforços [para incentivar] o domínio [do conhecimento e] da História do Antigo Egito e da Arqueologia e promover a investigação destas moedas que ostentam o nome de faraós egípcios e seus deuses. Isto, segundo o pesquisador, permitira a correção de equívocos prevalecentes na história do Antigo Egito.



[1] Al-Ahram (Egypt), September 22, 2009.

[2] This is the Koranic name of Biblical Korah.



Fonte: http://memri.org/bin/articles.cgi?Page=archives&Area=sd&ID=SP256109



________________________________________

NOTA:

De início, prefiro mater-me um tanto cético, até que outros pesquisadores possam ter acesso e realizar seus estudos sobre este assunto, com objetivo de nos oferecer embasamento sobre o achado. Todavia, caso seja realmente confirmado, como até então os argumentos nos têm mostrado, será mais uma evidência que a Arqueologia Bíblica traz à luz da ciência e que confirma um relato Bíblico. O que fortalece as palavras do Dr. Rodrigo P. Silva quando diz que “nunca encontrei nenhuma evidência que tenha sido fruto de pesquisa com rigor verdadeiramente científico que a Arqueologia revelou ser contrariamente ao relato bíblico”.

A Bíblia, no livro de Gênesis 37:28 também traz algo acerca da questãos das moedas:

“Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram e alçaram a José da cova, e venderam José por vinte moedas de prata, aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito.” [RC]

Todavia, vale ressaltar que existem diferenças para o termo "moedas” aplicado acima, outras traduções trazem o seguinte:


RA (Almeida Revista e Atualizada):

“(…) e o venderam aos ismaelitas por vinte siclos de prata”.



NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje):

“(…) o tiraram do poço e venderam aos ismaelitas por vinte barras de prata”.



De qualquer forma, sendo uma moeda totalmente bem desenvolvida ou não, este valor de troca comercial que o povo de Israel conhecia poderia muito bem ter sido trago como fator de influência de outros reinos, como o caso do Egito.

A cada vez mais, estudar a Bíblia me fascina, principalmente quando a ciência nos oferece um caminho seguro confirmando as obras do nosso Deus.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

CATAL HUYUK

Información sacada del sitio: www.biblioteca-tercer-milenio.com/genesis/Apu...

ANATOLIA:
Catal Huyuk (6500-5500) –siendo çatal: ‘tenedor’, y höyük: ‘túmulo’–) es un antiguo asentamiento de los períodos neolítico y de la edad de Bronce, siendo el conjunto urbano más grande de la época neolítica en el Oriente Próximo. Catal Huyuk está ubicado al sur de la península de Anatolia, en la planicie de Konya, cerca del poblado de Konya, en la actual Turquía (a unos 250 kilómetros al sur de Ankara). En sus capas más inferiores y antiguas, el asentamiento se data hacia mediados del VIII milenio a.C. Según la «Escuela de Lyon» pertenece a los períodos 4 y 5 de la prehistoria del Oriente Próximo (6600-5600 a.C.)






Las casas de Catal Huyuk se construían adosadas, sin calles ni pasajes entre ellas, y el acceso a las viviendas se hacía por el tejado, utilizando escaleras para comunicar los diversos niveles. Los muros son de adobe y para conformar la cubierta utilizaron vigas de madera, y barro apisonado sobre esteras vegetales. En su apogeo este asentamiento cubría 16 hectáreas, mostrando una elevada prosperidad para su época, y debió albergar alrededor de un millar de familias, es decir, una población de unas diez mil personas. Poseía una cultura relativamente avanzada, así como elaboradas técnicas de fabricación de cerámica, y mantenía relaciones comerciales con puntos distantes de la península. Dentro de la ciudad se han hallado restos de templos. En los muros de los santuarios se encontraron frescos que representaban escenas de caza y danzas rituales. También se encontraron esculturas con forma de cabezas de toros y osos, mujeres en posición de dar a luz y la figura de la «Diosa Madre» dominando animales.



Por los restos en las excavaciones, se sabe que en las campiñas cercanas a Catal Huyuk ya se cultivaba trigo, sorgo, chícharos y lentejas, y se recolectaban manzanas, alfóncigos (pistachos) y almendras. Al parecer no se practicaba la ganadería, por lo que la carne se obtenía de la caza de ciervos, jabalíes y onagros.
El asentamiento de Çatal Huyuk era sede de numerosos intercambios comerciales (madera, obsidiana, sílex, cobre y conchas del Mediterráneo), y se sabe que sus artesanos ya dominaban la labra del cobre, siendo el ejemplo más antiguo de tal actividad en el Oriente Próximo.






La manufactura artesanal en Catal Huyuk se especializaba en numerosos productos: puntas de flecha, lanzas, puñales de obsidiana y de sílex, mazas de piedra, figurillas en piedra y arcilla, textiles, cuencos, recipientes y joyería (en particular, con perlas). Gracias al clima seco de esta zona se han conservado restos de tejidos de excelente calidad. También se han encontrado sellos de arcilla para estampar los trajes con diversos dibujos, cuyo diseño guarda muchas semejanzas con los de las alfombras turcas actuales.



Esta civilización, que estaba en pleno desarrollo, fue interrumpida drásticamente hacia el 4700 a.C. por un gran incendio, que coció el adobe y permitió que paredes de hasta tres metros quedaran en pie. La mayor parte del asentamiento fue destruido o abandonado

quarta-feira, 23 de junho de 2010

EVIDENCIA HISTÓRICA DE JESÚS

La existencia histórica
de Jesús,
o la prueba escasa
de un advenimiento
sublime

El texto abajo fue sacado del Periódico PERSONA e fue escrito por Ariel Álvarez Valdés, Doctor en Teología Bíblica; Profesor de Teología en la Universidad Católica de Santiago del Estero, Argentina.

En septiembre de 2002, el ingeniero
agrónomo Luis Cascioli se presentó ante la justicia
italiana de la localidad de Viterbo, cerca de
Roma, para denunciar al párroco del lugar. ¿Por
cuál delito? Porque todos los domingos, durante
la misa, el cura hablaba de Jesús de Nazaret.


Y según Cascioli, no hay pruebas de que Jesús
haya existido. Por lo tanto, el sacerdote había
violado dos leyes penales italianas: la de “abuso
de credibilidad popular” (es decir, enseñar cosas
falsas; art. 661) y la de “sustitución de persona”
(inventar la existencia de un personaje irreal; art.
494).


Los jueces de Viterbo quedaron estupefactos.
¿Acaso los Evangelios no prueban la
existencia de Jesús? No, dice Cascioli. Porque
éstos son libros contradictorios, y además están
escritos por gente que creía en él, por lo que no
sirven como prueba objetiva de su existencia.


La denuncia de Cascioli fue rechazada por
absurda. Pero éste apeló. Y en segunda instancia
los jueces le dieron lugar, y ordenaron al párroco
presentarse ante los tribunales para demostrar la
existencia de Jesús. El pobre sacerdote, al verse
en semejante aprieto, estaba desesperado. Pero
al final, los jueces de tercera instancia volvieron a
rechazar la demanda del ingeniero, y dieron por
terminado el pleito judicial.








Hasta aquí la noticia que apareció en los
diarios. Pero una duda quedó flotando en el ambiente:
¿se puede demostrar la historicidad de
Jesús? Fuera del Nuevo Testamento, ¿hay algún
autor contemporáneo que lo nombre, lo mencione,
aluda a su existencia?

Como piedra en el océano

Solemos pensar que Jesús de Nazaret,
el fundador de la religión más importante y
numerosa de occidente, debió haber sido muy
conocido en su tiempo. Que durante su vida
llamó poderosamente la atención de las multitudes.


Que con sus increíbles enseñanzas y sus
sorprendentes milagros mantuvieron fascinada
a la sociedad entera. Que su fama se extendió incluso
a los que no lo conocieron personalmente.


Y que preocupadas por estos hechos, las más
altas autoridades gubernamentales, incluido el
Emperador de Roma, ordenaron su arresto y su
muerte, en el año 30.


Es decir, creemos que el impacto de
Jesús en la sociedad de su tiempo fue impresionante;
semejante al de un cometa que choca
contra la tierra; y que si nos ponemos a buscar
testimonios históricos sobre él, podemos encontrar
millares.


Sin embargo no es así. Cuando examinamos
la información que tenemos de aquella época, nos
damos con que no existe ni un escritor, ni un autor,
ni un historiador, ni un cronista, ni un ensayista,
ni un poeta, ni un contemporáneo suyo, que hable
de él. Aunque parezca mentira, nadie parece haber
reparado en su persona, ni para criticarlo ni para alabarlo.


No tenemos ni siquiera una alusión de pasada.
Nada.
El impacto de Jesús en la sociedad de su
época parece haber sido prácticamente nulo.
Más que a un cometa que choca contra la tierra,
se asemejó a una piedrita arrojada en el océano.












El militar escritor

Si extendemos nuestra investigación a
las décadas siguientes a su muerte, tampoco
encontramos mención alguna de Jesús. En los
años 50, 60, 70 y 80, hay un completo silencio
sobre su figura.


Tenemos que esperar a la década del
90 para hallar la primera referencia a Jesús, en
un documento fuera de la literatura cristiana.
Pertenece a un historiador judío llamado Flavio
Josefo, nacido en Jerusalén hacia el año 37 d.C.,
es decir, unos siete años después de la muerte
de Jesús.

Flavio Josefo era hijo de un sacerdote
de Jerusalén, y por eso recibió una esmerada
educación. Cuando en el año 66 los romanos
invadieron Palestina, Josefo fue puesto al frente
de las tropas judías para defender el país. Pero
fue hecho prisionero, y llevado a Roma. Allí se
ganó las simpatías del Emperador y fue liberado.


Entonces se dedicó a escribir varios libros para
difundir la historia y las costumbres del pueblo
judío. Su primera obra fue La Guerra de los
Judíos, en 7 tomos, donde describe la invasión
de los romanos a Palestina en el año 66.

Su segunda obra fue Antigüedades Judías, en 20 tomos.
Es en esta obra, compuesta hacia el año 93,
donde Josefo menciona dos veces a Jesús.


Tres añadidos cristianos


La primera mención está en el tomo 18,
y dice así: “Por aquel tiempo apareció Jesús, un
hombre sabio (si es que se le puede llamar hombre).


Fue autor de hechos asombrosos, y maestro
para quienes reciben con gusto la verdad. Atrajo
a muchos judíos y griegos. (Él era el Mesías). Y cuando
Pilatos, debido a una acusación hecha por
nuestros dirigentes, lo condenó a la cruz, los que
antes lo habían amado no dejaron de hacerlo.

(Él se les apareció al tercer día, vivo otra vez, tal como
los profetas habían anunciado de Él, además de
muchas otras cosas maravillosas). Y hasta hoy los
cristianos, llamados así por él, no han desaparecido”.


Esta alusión a Jesús, conocida por los estudiosos
como “el Testimonio Flaviano”, provoca
verdadera sorpresa. ¿Cómo es posible que un
judío religioso, como Josefo, que nunca se convirtió
al cristianismo, confiese que Jesús era el
Mesías, que resucitó al tercer día, que se apareció
vivo ante la gente, y que era más que un simple
ser humano? Resulta inaceptable.

Por eso hoy los especialistas sostienen que este texto
contiene tres pasajes añadidos por algún autor
cristiano. Serían los pasajes que están puestos
entre paréntesis. Si los eliminamos, el resto sería
lo que realmente escribió Flavio Josefo.


Ahora bien, si nos atenemos al texto
auténtico del historiador judío, vemos que él
afirma lo siguiente: a) existió en Palestina un
hombre llamado Jesús: b) era un sabio; c) realizó
prodigios; d) la gente lo escuchaba con gusto;

e) atraía a muchos judíos y griegos; f )
las autoridades judías lo acusaron; g) Pilatos lo
condenó a muerte; h) murió crucificado; i) sus
seguidores se llaman cristianos en honor a él; j)
el movimiento que él fundó siguió existiendo
después de su muerte.


Por el asesinato de Santiago

La segunda mención que hace Flavio Josefo
de Jesús, aparece en el tomo 20 de su obra.
Allí, al contar cómo mataron a Santiago, el primer
obispo de Jerusalén, en el año 62, dice:

“Mientras tanto subió al pontificado Anás. Era feroz y muy
audaz. Pensando que había llegado el momento
oportuno, porque (el procurador) Festo había
muerto y Albino aún no había llegado, reunió al
Sanedrín y llevó ante él al hermano de Jesús, que
es llamado Mesías, de nombre Santiago, y a algunos
otros. Los acusó de haber transgredido la ley, y
los entregó para que fueran apedreados”.


En esta segunda referencia, el escritor
judío afirma que: a) existió un hombre llamado
Jesús; b) tenía un hermano llamado Santiago (lo
cual coincide con lo que dice Marcos 6,3 y Gálatas
1,19); c) algunos lo consideraban el Mesías.


Estas dos citas de Flavio Josefo, si bien
muy breves, son importantísimas, porque constituyen
la primera prueba (fuera de la Biblia) de que
Jesús de Nazaret realmente existió. Además, demuestran
que Flavio Josefo disponía de bastante
información sobre la persona de Jesús, en el momento
de escribir.


Justo falta ese volumen


Poco después de Flavio Josefo, tenemos
un segundo escritor que menciona a Jesús. Es el
historiador romano Tácito. Nacido en el año 55,
de una familia muy rica, fue gobernador de la
provincia de Asia (al oeste de la actual Turquía)
en el año el 112, donde pudo conocer a los cristianos.


Luego abandonó la política y se dedicó
a escribir. Su libro más importante fue los Anales,
compuesto en el año 117. Es una historia de
Roma en 18 volúmenes, que va desde el año 14
d.C. (en que muere el emperador Augusto) hasta
el año 68 d.C. (en que muere Nerón).


Desgraciadamente la obra nos ha llegado
incompleta, porque se perdieron varios
tomos; y justamente la sección que va del año
29 al 32 no sobrevivió.

Por eso el proceso y la muerte de Jesús, ocurrida en el
año 30, y que quizás podría haber figurado, no aparece en los
manuscritos. Pero sí, al hablar de la persecución
de Nerón a los cristianos de Roma, Tácito dice:

“Nerón sometió a torturas refinadas a los cristianos,
un grupo odiado por sus horribles crímenes.
Su nombre viene de Cristo, quien bajo el reinado
de Tiberio fue ejecutado por el procurador Poncio
Pilatos. Sofocada momentáneamente, la nociva
superstición volvió a difundirse no sólo en Judea,
su país de origen, sino también en Roma, a donde
confluyen todas las atrocidades de todo el mundo.
Primero, los inculpados que confesaban; después,
denunciados por éstos, una inmensa multitud, todos
fueron convictos, no tanto por el crimen de incendio
sino por el odio del género humano”.


Este testimonio nos brinda varios elementos
importantes para situar históricamente
a Jesús. Nos dice: a) que existió un hombre al
que llamaban Cristo; b) que su patria era Judea;
c) que su muerte ocurrió cuando Tiberio era emperador
(o sea, entre los años 14 y 37) y Poncio
Pilatos gobernador (entre los años 26 y 36);

d) que Pilatos lo mandó a matar, lo cual implica
que lo crucificaron, pues el castigo normal de
las autoridades romanas en Judea era ése; e)
que antes de morir, Jesús ya había formado un
grupo de seguidores.


Otros candidatos abolidos


Estos dos escritores, Flavio Josefo y Tácito,
son los únicos testimonios no cristianos
(es decir, neutrales) conocidos, que hablen de la
existencia histórica de Jesús de Nazaret.

No hay ninguna otra fuente no cristiana, anterior al año
130 (o sea, en un período de cien años desde la
muerte de Jesús), que mencione al fundador del
cristianismo.


Los estudiosos suelen citar a otros dos
escritores romanos que, según dicen, hablarían
también de Jesús. Ellos son Plinio el Joven y Suetonio.


En el caso de Plinio el Joven, el texto
que suelen citar es una carta suya, escrita en el
año 112, donde al hablar de los cristianos dice:


“Ellos afirman que toda su culpa y error consiste
en reunirse en un día fijo, antes de la salida del
sol, y cantar a coro un himno a Cristo como a un
dios; y se comprometen a no cometer crímenes,
ni hurtos, ni asesinato, ni adulterios, ni mentir, y
luego toman su alimento”.


De Suetonio, el texto sería un pasaje de
su libro Vida de los Doce Césares, escrito en el
año 120: “Como los judíos provocaban
constantemente disturbios a causa de Cristo, el emperador
Claudio los expulsó de Roma”.


Pero si miramos bien, vemos que ninguno
de los dos textos habla directamente de
Cristo, sino de los cristianos. No afirman que
haya existido alguien llamado Jesús, sino que
un grupo de cristianos creía en su existencia.

Por lo tanto, no sirven como fuentes para afirmar la
realidad histórica de Jesús.


Pocos pero contundentes


En conclusión, sólo han llegado hasta
nosotros dos testimonios extrabíblicos sobre
Jesús de Nazaret. Sin embargo, todos los estudiosos
están de acuerdo en que esos dos textos
bastan para probar, de manera concluyente
y definitiva, su existencia histórica.

Por eso hoy ningún historiador serio niega la historicidad de
Jesús. Primero, porque vemos que existen dos
autores muy antiguos que de manera imparcial,
objetiva y desinteresada afirmaron su existencia.


Y son testimonios lo suficientemente cercanos
a los hechos como para constituir fuentes
fidedignas y confiables.


Segundo,porque hay además muchísimos
textos cristianos, más antiguos todavía,
que hablan de Jesús. Entre ellos están las cartas
de Pablo, escritas alrededor del año 50, que
reflejan una tradición de los años 40, es decir,
muy cercana al momento de la muerte de Jesús.


También poseemos los cuatro Evangelios, que
si bien fueron compuestos por creyentes en
Jesús, y por eso no son obras imparciales, sí pretenden
remontarse a un personaje real. Por lo
tanto, negar la existencia histórica de la figura
central de estos libros traería más dificultades
que aceptarla.


No podemos negar a los otros

Tercero, porque en la antigüedad ningún
enemigo ni adversario de los cristianos, por más
encarnizado que fuera, puso en duda la existencia
de Jesús. Sí cuestionaron que fuera el Mesías,
o el Hijo de Dios, pero jamás que hubiera existido.


Las primeras dudas sobre su existencia
histórica surgieron recién en el siglo XVIII, cuando
ciertos autores franceses empezaron a decir
que Jesús de Nazaret era una divinidad solar
antigua a la que se le había atribuido existencia
histórica. Esta duda se prolongó durante el siglo
XIX y XX. Pero actualmente ya ningún estudioso
la toma en serio.


Cuarto, porque los textos del Nuevo Testamento
hacen interactuar a Jesús con otros
personajes históricos, cuya existencia está demostrada
por documentos arqueológicos y
literarios no cristianos, como Juan el Bautista,
Poncio Pilatos, Herodes el Grande, Herodes Antipas o Caifás.


Finalmente, porque si los evangelistas hubieran
inventado a Jesús de la nada, lo habrían
hecho de un modo tal que no produjera tantas
dificultades y dolores de cabeza a los lectores; y
hoy no habría ninguna diferencia entre el Jesús
de los Evangelios y el Jesús histórico, que vamos
conociendo gracias a la arqueología y a otras ciencias;
los dos serían exactamente iguales.

El hecho de que los evangelistas hayan querido reinterpretar
la figura de Jesús desde su fe, demuestra que
están tratando de contar la vida de un personaje
real.



Todavía hoy encontramos gente, como
el ingeniero agrónomo Luis Cascioli, que duda
de la existencia real de Jesús. Creen así estar a la
vanguardia de la intelectualidad. Sin embargo,
son personas que se han quedado en el tiempo,
porque hace décadas ya que los estudiosos
modernos llegaron a la certeza de su vida.


Escasa atracción


Cuando buscamos en la antigüedad los
datos sobre la existencia histórica de Jesús, descubrimos
con asombro que sus contemporáneos
no dijeron casi nada de él. Que su vida fue
absolutamente insignificante en el plano de la
escena mundial.

Esto demuestra que Jesús durante
su vida fue un judío marginal, que fundó
un movimiento marginal, en una provincia
marginal del gran imperio romano. Su vida y su
muerte fueron el acontecimiento menos importante
de la historia romana de ese tiempo, y sus
contemporáneos ni siquiera le prestaron atención.


Por eso, lo asombroso no es que nadie
hable de él. Lo asombroso hubiera sido que algún
historiador de la época se hubiera interesado
en él. Sería una casualidad increíble que
los escritores de ese tiempo se sintieran atraídos
por contar la ejecución de un carpintero palestino.


Lo más natural del mundo hubiera sido que
ningún contemporáneo lo recordara ni mencionara.
Sin embargo, y a pesar de ello, sorprendentemente
tenemos varias referencias de él.


Más aún: hay más información sobre Jesús de
Nazaret que sobre otros personajes de la historia
cuya existencia nadie cuestiona. Por eso, su
existencia constituye hoy un hecho histórico
cierto e irrefutable.


Pero sus contemporáneos se interesaron
poco en él. Sólo se habló de su persona cuando
los cristianos comenzaron a ser una “molestia”
para la sociedad. Cuando sus seguidores empezaron
a hablar del amor al prójimo, del perdón
a los enemigos, del servicio a los demás como
actitud de vida, de no criticar, de defender a los
más pobres.

Recién entonces surgió el interés
por conocer a esa extraña figura, que había dado
origen a la doctrina más sublime e increíble de
la historia de la humanidad.










Hoy el interés por la figura de Jesús ha
vuelto a ser escaso. Tal vez porque los cristianos
hemos dejado de “molestar”; ya no somos un
ejemplo llamativo de amor ante la sociedad. No
somos los testigos y representantes de la doctrina
más asombrosa que oyó la humanidad.


Quizás si volviéramos a encarnar su mensaje, los
historiadores, pensadores, filósofos, periodistas,
se sentirían otra vez atraídos por el carpintero de Nazaret.

domingo, 13 de junho de 2010

LOS ASMONEOS

1. Los Asmoneos
Josefo habla acerca de la línea Asmonea, incluyendo personas tales como Judas ben Matatías (Ant. 12. 6. 1-4); Judas el Macabeo (Ant. 12. 7-11); Juan Hircano I (Ant. 13. 8-12); Aristóbulo I (Ant. 13. 10. 1-3); Alejandro Janeo (Guerra 1.4, 5; Ant. 13. 12-16); Salomé Alejandra (Ant. 13. 14. 1, 5, 6); Hircano II (Ant. 14. 1-4, 8; Aristóbulo II (Ant. 13. 16-14. 1, 3, 6, 7) y, por supuesto, Mariamma (Guerra 1. 12, 22); Herodes el Grande y varios otros.











Estas personas, a través del relato de Josefo de sus vidas, juegan un papel significativo en ayudarnos a comprender cómo el alto sacerdocio era visto en los años que antecedieron a la venida de Cristo, y su relación con las sectas emergentes en Israel, tales como los Fariseos, los Saduceos, etc., y nos iluminan aún más el clima político, espiritual en Israel en esos tiempos.

HERODES - EL GRANDE

HERODES

2. Herodes el Grande y Su Familia

Josefo tiene mucho que decir acerca de los antecedentes de Herodes el Grande, al igual que de él y su familia después de él. Unos pocos elementos han sido seleccionados para discusión.
a. Herodes era una persona competente, hábil en la cacería, en montar a caballo, disparar una flecha, ganar en combate, etc. (Guerra 1. 21. 13.). De descripciones tales como ésta, podemos comprender cómo él pudo escapar de ser capturado por los Partianos, y luego, de conducir a las tropas romanas de regreso a Judea, derrotar a los Partianos y obtener el control de la tierra. Es bastante razonable comprender entonces cómo él fue rey de los Judíos como afirman los escritores del Evangelio (Mateo 2:1; Lucas 1:5). Es también interesante notar que, de acuerdo con Josefo, Herodes fue instituido como rey de Judea por decreto de César Augusto (Guerra 1. 20).


b. El vínculo de Herodes con el reino de César nos ayuda también a datar los eventos del Nuevo
Testamento descritos por los escritores del Evangelio. Por ejemplo, generalmente hablando, Herodes murió después de 33 años de servicio a Roma, en el 4 A.C. y Cristo nació justo alrededor de la misma época, un poco antes, quizá en el 4 o 5 A.C. (cf. Mateo 2:1 y 2:16). Muchas otras fechas son aseguradas por Josefa con respecto a los gobernadores romanos.












c. Fue un constructor incansable, como evidencia Josefo (Guerra 1. 21) y fue de hecho responsable
por la reconstrucción del templo Judío a costa de un nada despreciable costo personal (Guerra 1. 21. 1). Debido a que fue hecho en el año quince de su reino (ca. 18 B. C.) sabemos ahora la edad del Templo del que se habla en los relatos del Evangelio (aproximadamente 48-50 años).


d. Determinado a incrementar su poder y esfera de gobierno, hizo matar a Hircano y así eliminó
cualquier amenaza al trono (Guerra 1. 22. 1 (433)).

e. Herodes se hizo cada vez más tirano cerca del final de su carrera (Ant. 16. 11. 8; Guerra 33). Esto
puede haber preparado el marco para la masacre de los niños registrada en Mateo 2:16. Herodes
ciertamente era, de acuerdo con Josefo, no únicamente capaz de tan horrible crimen, sino que era de hecho inclinado a tales actos infames. Nota: Parece que este terrible evento no aparece registrado en Josefo.

ARQUELAU

Parece, según Josefo, que Arquelao, hijo de Herodes, quien asumió el liderazgo como etnarca de Judea, Samaria e Idumea en el 4 A.C. (después de la muerte de Herodes), era de carácter similar al de su padre. Josefo dice que “Arquelao tomo posesión de la etnarquía, y usó no solo a los Judíos, sino a los Samaritanos también, bárbaramente”, (Guerra 2. 7.3) con el resultado de que los Judíos se quejaron ante César y Arquelao fue desterrado a Viena, a la ciudad de Gaul (Ant. 17. 13). Esta descripción de Arquéalo podría explicar por qué José y María, a su regreso de Egipto y al escuchar que Arquelao reinaba en lugar de su padre, tuvieron temor y fueron directo a Nazaret en Galilea—fuera de los dominios de Arquelao (cf. Mateo 2:22).