domingo, 28 de fevereiro de 2010

ARQUEOLOGIA PRÉ-HISTÓRICA

Esta é um punhado de suposições, especulações e teorias anti-cristãs e anti-Deus, salvo a Paleontologia que trabalha com evidencias ósseas, mas também especula bastante quanto a aparência dos animais pré-históricos.



Segundo Lê Roi Ghouran, conta-se, na verdade, com diferentes espécies
de seres-humanos:
A seguir, alguns exemplos:

Ramaphitecus: 12 milhões de anos. Trata-se do antropóide mais antigo
e habitante da África. Andava de maneira bípede e se acredita que foi o
primeiro a descer das árvores. Na verdade, pouco ou quase nada se sabe
a respeito deste primeiro ancestral.

Australopithecus: 5 milhões de anos Uma série de espécies recebem este
nome em função de diferenças anatômicas e genéticas. São classificados
como Australopithecus Bolsei, Australopithecus Africanus, Australopithecus
Afarensis entre outros.





Homo Erectus: 1 milhão de anos. Também conhecido como Pithecantropus,
é apontado como o responsável pela ocupação humana da Ásia e da
Europa, a partir da África .

Homo Neanderthalensis: 250 mil anos. Foi encontrado no vale de Neander
na Alemanha. Durante muito tempo, foi considerado o antecessor
imediato do Homo sapiens. Atualmente, sabe-se que eram espécies distintas.
Pereceu há apenas 30 mil anos, o que levantou hipóteses de que
as duas espécies coabitaram em espaços e época semelhantes.. O dado
mais interessante desta espécie é que pintavam as paredes dos abrigos e
cavernas e que sepultavam seus mortos.

Homo sapiens: 100 mil anos. É o homem moderno. A partir desta espécie
ocorreram as modificações geradoras da atual diversidade de tipos humanos.


Permitam-me mostra como estes “seres humanos” são mentiras para ateu acreditar: Sobre o Ramapitecus ACREDITA-SE que foi o primeiro a descer das árvores. Sobre o Australopithecus, Ghouran disse que UMA SÉRIE DE ESPÉCIES RECEBERAM ESTE NOME. Sobre o Homo Erectus o que esta ciência farsante tem a dizer é que É APONTADO COMOM RESPONSAVEL PELA OCUPAÇÃO HUMANA DA ÁSIA E DA EUROPA. Sobre o Homo Neanderthalensis primeiro FOI CONSIDERADO antecessor do homo Sapiens, agora sabe-se que eram espécies distintas.

A pré-história humana é uma farsa, baseada em suposições, “acredita-se”, “é apontado”, “foi considerado”. Estes são os verbos e vocabularios mais usuais em obras da Pré-história humana. A fé, a razão me levam a acreditar piamente na criação de Adão e Eva, mas o que mais fortalece minhas convicções são os argumentos dos evolucionistas. A teoria da Evolução é um crime contra a inteligência. Ela só serve para os ateus e homens de dura cerviz terem uma justificativa para negarem Deus.

SAMBAQUIS

O curso de licenciatura em história da Unimes (Universidade Metropolitana de Santos traz a seguinte definição sobre os sambaquis do solo brasileiro:




Os sítios arqueológicos construídos por grupos de coletores–
pescadores são chamados genericamente de sambaquis. O
nome varia de acordo com a região em que se localizam, tais
como sernabis, concheiros ou casqueiras. Trata-se de um tipo de sítio arqueológico
caracterizado pelo acúmulo de material orgânico, principalmente
restos de conchas, ostras, carapaças de moluscos e berbigões, além de
restos de ossos de animais e de peixes e siris e caranguejos. Ultimamente,
o termo sambaqui é usado para os sítios arqueológicos com uma morfologia
clássica, colinar e de base oval. Os outros sítios caracterizados pelo
acúmulo de conchas são chamados de sítios conchíferos. Há, também, os
sambaquis chamados de fluviais, quando ocorrem ao lado de rios.

ARTE RUPESTRE NO BRASIL

No Brasil, André Prous (apud Madu Gaspar, 2003) sistematizou
oito grandes tradições de arte rupestre no Brasil a qual transcrevemos abaixo:
Tradição Meridional, localizada no sul do país e feita com a técnica de incisão
ou polimento. As cores principais são: preto, branco, marrom e roxo.
Tradição Litorânea Catarinense são testemunhos que vão do litoral até as
ilhas com quinze quilômetros de distância. É caracterizado por inscrições
em rocha (granito) com quatorze temas estudados por Prous que vão de
antropomorfos a geométricos.
Tradição Geométrica: presente desde o planalto sul, atravessa Santa Catarina,
Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso até o nordeste. Dada sua
extensão, Prous os subdivide em Meridional e Setentrional.
Tradição Planalto: passa pelo Planalto Central, pelos estados de Minas
Gerais. Paraná até a Bahia. Inscrições principalmente de animais em vermelho,
preto amarela e raramente em branco. Nesta região, encontra-se o
famoso sítio arqueológico de Lagoa Santa (MG), local de origem do fóssil
humano mais antigo do território nacional e que foi escavado por Lund. O
fóssil, conhecido como Luzia, foi estudado principalmente por Walter Neves
que, depois de estudos paleogenéticos, atribui-lhe a origem negróide.




Tradição Nordeste: localizada nos estados de Minas Gerais, Bahia, Ceará,
Rio Grande do Norte, Pernambuco e Piauí. Nesta tradição. São enquadradas
as pinturas encontradas no principal sítio arqueológico do Brasil, o Sítio Boqueirão
da Pedra Furada (PI), cuja ocupação foi pesquisada por Niéde Guidon
e datada em até cinqüenta mil anos AP. Dada a complexidade destas
representações, pesquisadoras como Anne Marie Pessis e Gabriela Martin,
além da própria Niéde Guidon, estabeleceram subtradições nessa área.
Tradição Agreste: localizada nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do
Norte, Paraíba e Pernambuco. Possui pinturas geométricas e antropóides,
além de representações da fauna.




Tradição São Francisco: apresenta-se nos estados de Minas Gerais, Bahia,
Sergipe, principalmente o vale do Rio São Francisco, com formas humanas
e de animais como peixes, pássaros e répteis da região.
E, finalmente, a Tradição Amazônica que é caracterizada por desenhos
antropomorfos e geométricos. Há representações nas margens dos rios
Cuminá, Puri e Negro.

ARQUEOLOGIA SUBAQUÁTICA

Suponho que o Mar Mediterrâneo e o Oceano Atlântico possuem numerosos sítios arqueológicos ainda não descobertos, porem muitas embarcações jamais serão recuperadas por causa da deterioração do material e porque foram cobertos de sedimentos.

Segundo Rambelli:
O objeto de estudo da Arqueologia Subaquática é a
cultura material que se encontra submersa em águas
interiores (rios, lagos, represas), marítimas ou oceânicas.
Por isso vale esclarecer que, embora se mude
o ambiente de pesquisa, não há mudança da ciência
em questão. Apenas se adaptam métodos e técnicas
de investigação, e, evidentemente, o mergulho para o
arqueólogo torna-se imprescindível, pois passa a ser
uma ferramenta de seu trabalho.






TITANIC

Imagine quanta riqueza em jóias foram submersos juntamente com o Titanic, não é de se admirar que muitos exploradores tentaram saqueá-lo,

“No dia 10 de abril de 1912, o navio Titanic partiu de Southampton, na Inglaterra,
em direção a Nova York para realizar sua primeira e última viagem.
O naufrágio do Titanic é o mais conhecido caso de acidente marítimo. Em
1986, o oceanógrafo americano Bob Ballard conseguiu fotografar o navio
submerso, a 3.658 metros de profundidade no Atlântico Norte, perto da
Ilha de Terra Nova, no Canadá. Alguns anos depois, Ballard voltou ao local
e se surpreendeu: várias peças e objetos haviam sido roubados.” (UNIMES)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

POMPÉIA




Do ponto de vista material, o grande salto, viria séculos depois com a
descoberta das ruínas de Herculano (1738) e de Pompéia (1743), cidades
italianas que haviam sido soterradas pela erupção do Vesúvio, no primeiro
século da era cristã. Esta descoberta proporcionou aos arqueólogos uma
visão bastante realista de um modo de vida clássico em seu cotidiano: casas,
utensílios domésticos, modos de vida, roupas, adornos, tornando-se
um patrimônio da humanidade e, ainda hoje, bastante estudado. (UNIMES – LICENCIATURA EM HISTÓRIA)

Pompéia foi uma cidade destruída repentinamente por uma erupção vulcânica e e que causou a morte de todos os seus habitantes. A descoberta das suas ruínas proporcionaram aos estudiosos desenterrar uma cidade inteira com os seus moradores ainda petrificados, ou com a silhueta perfeita da posição em que os corpos ficaram no momento em que morreram. É um sítio arqueológico, único no mundo.

REPATRIAÇÃO DOS ACHADOS ARQUEOLÓGICOS

“A Europa desse período vivia a época da expansão colonialista de dominação
de terras e mercados nos outros continentes. Tal expansão foi
acompanhada de uma onda de “expedições arqueológicas” européias. É
bastante famosa a espoliação do Egito (1798) pelo exército napoleônico,
Inúmeros artefatos, obras de arte, até partes de templos e palácios foram
levados do Egito para a França. Tais objetos, hoje, fazem parte do acervo
dos principais museus do ocidente, o que, na contemporaneidade, fez
acender o debate sobre uma possível devolução de tais objetos a seus
países de origem.” (Licenciatura em História – Unimes/Santos)

TODO ARQUEÓLOGO É FILÓSOFO

TODO ARQUEÓLOGO É FILÓSOFO


A fim de poder colocar, num dado contexto, a vida de
um indivíduo ou de um grupo, é preciso, com efeito,
possuir conhecimentos extremamente extensos em
todos os domínios da atividade humana, tanto da
evolução do pensamento, como das condições materiais
da existência, o que supõe uma vida cheia de
experiência e de reflexão. O arqueólogo deve ser um
filósofo, um homem ‘que conhece a vida’. Deve poder
interpretar num sentido humano a menor das suas
descobertas [...]
FRÉDÉRIC, Louis. Manual Prático de Arqueologia. Coimbra: Livraria Almeida, 1982, p. 44 .


O Arqueólogo deve ter a capacidade de se debruçar diante de uma peça e viajar na sua imaginação, esquadrinhando o que significa aquilo? Quem fez isso? Por quê fez isto? Para que serve esta coisa? O arqueólogo busca respostas que expliquem porque um povo fazia um tumulo de um jeito e outro de outra maneira. O arqueólogo não é um catador de antiguidade, é um filósofo que explica a técnica, a ciência, a arte, a religião e o ser humano do passado através de relíquias.

OS ACHADOS ARQUEOLÓGICOS

“É verdade que o número de arqueólogos tem aumentado,
mas a informação aumenta muito mais rapidamente.
As escavações e os achados fortuitos contribuem
para este crescimento, mas são, sobretudo, as
técnicas modernas que proporcionam a descoberta
de informações inéditas, particularmente, graças às
ciências naturais. Esta situação é ainda agravada pela
desproporção, que parece difícil de ultrapassar, entre
os meios postos à disposição dos arqueólogos para
reunir os dados e os meios que se lhe atribuem para
tratá-los e publicar. Este paradoxo deve-se a uma
superstição perniciosa corrente também entre os
arqueólogos: pensar que um resultado arqueológico
consiste numa escavação ou num achado. A verdade
é muito diferente: um achado é apenas um começo,
o início de um processo pelo qual o arqueólogo é responsável,
ou seja, a enorme acumulação de dados
inutilizáveis que caracteriza esta orientação científica
já tem efeitos paralisantes.” ( MOBERG, A.C. Introdução à Arqueologia. Lisboa, Edições 70, 1985.)




As grandes descobertas arqueológicas ocorreram por acaso, como foi os Manuscritos do Mar Morto. Mas não podemos deixa de reconhecer que muitos outros tantos achados foram frutos de um trabalho cientifico. E não é só achar, a função do arqueólogo, e sim, entender o valor do achado e toma as medidas para preserva-lo e abrir o leques, variantes e portas que aquele determinado achado pode levar e qual o seu significado histórico.

MATERIAIS ORGÂNICOS

O Curso de História da Unimes na aula dois de arqueologia diz:

“Sabemos que a maior parte destas perguntas nunca serão
respondidas com absoluta precisão, pois o arqueólogo trabalha
com poucos dados. Boa parte dos restos materiais
produzidos pelos grupos humanos do passado é de origem orgânica (ossos,
palha, cestaria, penas, madeira), ou seja, de rápida decomposição.
A cada nova resposta descoberta pelo arqueólogo, novas perguntas são
formuladas, e é nesse devir que se produz o conhecimento arqueológico.”





Concordo plenamente que quanto mais estudamos, mais descobrimos perguntas do que respostas, e muitas respostas que o arqueólogo dão são imprecisas devido ao material produzido pela humanidade ser em sua maioria de origem orgânica e que se decompõe com o passar do tempo, restando aos arqueólogos os materiais de origem mineral como fontes mais antigas de material de estudo.

ARQUEÓLOGOS BRASILEIROS

Sendo o Brasil um país recente em termos de humanidade

A partir da segunda metade do século XIX, ocorreu um grande
desenvolvimento nos estudos sobre Arqueologia. Nomes
como os de Fritz Müller (1868) e Virchov (1872), Karl von
Steinen (1887), Carlos Wiener (1876), Cândido Mendes de Almeida (1876),
J.B. Lacerda (1885), Domingos Ferreira Penna (1880), Von Iehring, Alberto
Löfgren (1893) e Ricardo Krone (1911) apresentaram seus estudos.
Na modernidade, destacamos os trabalhos do PRONAPA, na segunda metade
do século XX. Entre os autores, destacamos os trabalhos de Ab`Saber,
Guidon, Pallestrini, Paulo Duarte, Paul Rivet (ROHR, 1959), Garcia, (1972),
Uchôa (1970 e 1973), Lina Maria Kneip, Tania Andrade Lima (1991) , Maria
Dulce Gaspar, Prous e Piazza (1977), Neves (1988), Barreto (1988), Rohr
(1973), entre outros.


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Como Indiana Jones
Quem são os arqueólogos brasileiros que, como o herói do cinema, trocam os livros por picaretas e acham tesouros históricos
Rodrigo Cardoso



ENTRE MÚMIAS Cintia tem uma sala dentro da tumba

Cintia Alfieri Gama
Idade: 28 anos
Formação: historiadora e mestre em arqueologia. Atualmente, faz doutorado em religião do Egito Antigo na Escola Prática de Altos Estudos, na universidade Sorbonne (França)
Expedições: participa de duas escavações no Egito: em uma tumba e outra em um templo

Descobertas: estatuetas funerárias em tumbas, uma múmia, cadáveres e cerâmicas da época dos faraós
Fazia 40 graus à sombra, debaixo de uma tela de plástico perfurada em Monte Sião, Jerusalém. Corria o último mês de julho e cerca de 50 titulados acadêmicos de diferentes partes do mundo distribuíam picaretadas nessa porção de terra sagrada, onde ficava a residência de Caifás, o sumo sacerdote que presidiu os dois julgamentos de Jesus Cristo. Todos haviam trocado de bom grado o ar-condicionado de suas salas nas universidades para suar sob o sol escaldante da cidade santa, em busca de tesouros históricos. No meio dessa turma um brasileiro, professor de arqueologia, com um chapéu à Indiana Jones na cabeça, lutava contra uma tendinite no braço esquerdo provocada por uma inflamação na coluna cervical. Aos 54 anos, o paulista Jorge Fabbro, teólogo com mestrado em arqueologia pela Andrews University (EUA), não queria abandonar a terceira expedição da qual participava em Israel.


Rodrigo da Silva
Idade: 39 anos
Formação: teólogo, filósofo e doutor em teologia bíblica.
Fez pós-doutorado em arqueologia na Andrews University (EUA), além de cursos de arqueologia na Universidade Hebraica de Jerusalém
Expedições: escavações em Israel, Jordânia, Sudão e Espanha
Descobertas: uma estatueta do período neolítico, datada entre 10000 a. C. e 5000 a. C., hoje exposta no museu de Shaar ha Golan, em Israel, e três moedas gregas raras

Além de atender às preces do professor Fabbro, Deus deu o ar da graça a todos os seus colegas de empreitada. A escavação da qual participavam resultou em uma das maiores descobertas da arqueologia bíblica deste ano: uma taça de pedra, datada do século I d.C., na qual estão escritas dez linhas, possivelmente em aramaico ou em hebraico. Trata-se de um código secreto, ainda misterioso, formado por algumas letras redigidas de cabeça para baixo e frases de trás para a frente. Uma relíquia do tipo, suspeitam os pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte que capitaneavam a missão, pode ter sido usada por Jesus para se lavar ritualmente antes da última ceia.


Entrada da Tumba

Não existe na história de Israel nenhum vaso ritual com inscrição tão extensa quanto este. “Infelizmente não fui eu quem deu a picaretada para tirá-lo do chão”, lamenta-se, em um primeiro momento, o professor Fabbro. “Mas o prazer de tocar em um objeto que ninguém tinha visto em dois mil anos é indescritível.” Saciar o espírito aventureiro, próprio do herói da série “Indiana Jones”, e contribuir com a ciência motivam alguns arqueólogos brasileiros a deixar de lado os livros e o conforto do lar para, no Exterior, sujar as mãos de terra em busca de objetos raros. Não é tarefa fácil.

Em 2007, o professor mineiro Rodrigo Pereira da Silva, especialistaem arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, escavou na Jordânia. Como os trabalhos em sítios arqueológicos começam cedo por causa do calor, passou um mês acordando às 4h da manhã. Com um turbante na cabeça e munido de trena, pá, picareta, colher de pedreiro, vassoura e pincel, ele dava expediente em uma camada de terra do período persa datada do século VI a.C. até a hora do café, às 8h. Duas horas e meia mais tarde, Silva, que leciona no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), almoçava no alojamento próximo dali, onde ele e outros colegas dormiam. À tarde, o sol castigava e não havia escavação. A labuta, porém, não parava. Com um balde de água e escova de dente, os pesquisadores tinham de lavar os achados.

“O prazer de tocar em um objeto que ninguém tinha visto em dois mil anos é indescritível”
Jorge Fabbro, arqueólogo que escavou três vezes em Israel


Jorge Fabbro
Idade: 54 anos
Formação: teólogo e advogado, mestre em arqueologia pela Andrews University (EUA)
Expedições: Israel (nas cidades de Tel Dor, Megiddo e Jerusalém)
Descobertas: taça de pedra com uma inscrição de dez linhas usada por sacerdotes do primeiro século do cristianismo. É o vaso ritual que apresenta a inscrição mais extensa da história de Israel. Escama de bronze de 700 a .C. que fazia parte da couraça de um guerreiro

Com algumas poucas mudanças, esse foi o ritual de Silva, 39 anos, nas seis expedições que constam de seu currículo. “É um trabalho gostoso, no qual não existe a síndrome da segundafeira”, afirma o professor, que descobriu uma estatueta datada entre 10 mil a.C. e 5 mil a.C., hoje exposta no museu de Shaar ha Golan, em Israel. Empoeirar-se em terras sagradas do Oriente Médio – o professor Fabbro conta que a cada dois dias de trabalho joga-se fora uma camiseta e uma calça – custa caro e, na maioria dos casos, é bancado pelo próprio acadêmico.

Silva desembolsou cerca de R$ 10 mil na missão da Jordânia. Fabbro, que se inscreveu e foi selecionado pela Universidade da Carolina do Norte, contou com o patrocínio de R$ 20 mil da Universidade Santo Amaro (Unisa), na qual leciona, para passar seis semanas em Jerusalém. O fator econômico é o que mais afasta os pesquisadores nacionais da arqueologia das terras bíblicas. “O Brasil não possui missões no Egito. Até a Argentina tem uma escavação lá”, reclama a egiptóloga Cintia Alfieri Gama. Historiadora e mestre em arqueologia, Cintia é uma paulistana de 28 anos que, atualmente, faz doutorado em religião do Egito Antigo na universidade Sorbonne, na França. Em março do ano que vem, ela retornará a Luxor, cidade egípcia onde, desde 2007, escava na tumba de Harwa, um mordomo dos faraós da 25ª dinastia (que ocorreu entre 747 a.C. e 656 a.C.). “As pessoas estranham quando encontram uma brasileira que se interessa pelo estudo do Egito Antigo e escave. Acabamos virando uma atração”, conta ela.




CÓDIGO SECRETO A inscrição e o local onde foi descoberta

A maior parte do tempo, Cintia trabalha em uma sala montada dentro da tumba, cujo tamanho é de aproximadamente 1.000 m2. Ali, já catalogou 1382 estatuetas funerárias. Conhecidos como shabtis ou ushabtis, esses objetos, entre 7 cm e 50 cm, eram deixados em sepulturas egípcias e serviam como trabalhadores mágicos que realizariam todas as tarefas que o morto deveria fazer. Com elas o defunto se livrava de afazeres no além. No Egito, ela conta, os pesquisadores estrangeiros não têm permissão para escavar e apenas supervisionam o trabalho braçal realizado pelos nativos. A medida visa garantir emprego ao povo local e impedir o sumiço de peças valiosas. A brasileira está envolvida ainda em outra missão, no templo dedicado à deusa Mut, esposa do deus Amon. “Foi minha primeira escavação, em 2005, e logo na cidade onde se passa o primeiro dos filmes de Indiana Jones”, conta ela, referindo-se à cidade de Tanis.

Nesse local, o arqueólogo mais famoso do mundo, vivido pelo ator Harrison Ford, esquivou-se de cobras mortíferas, trocou tiros com bandidos e imortalizou cenas de pastelão em “Os Caçadores da Arca Perdida”. Na vida real, excluindo o glamour hollywoodiano, a profissão tem lá seu espírito de aventura. O professor Silva escapou de um atentado à bomba que ocorreu no mercado onde sempre passava na volta do sítio arqueológico de Shaar ha Golan,em 1998. “Naquele dia, acabei optando por outro caminho”, conta. A egiptóloga Cintia é aconselhada a não sair à noite da casa onde dorme, no deserto de Tanis, porque “espíritos maus podem atacar”. “Nas portas há sacos de ervas para espantá-los”, diz ela. Já o arqueólogo Fabbro, que chegou a escavar com caças israelenses sobrevoando sua cabeça, brinca ao citar a maior das aventuras dessa profissão fascinante: “Dividir o quarto com colegas. Até Ph.D. ronca!”.



FONTE: http://www.istoe.com.br/reportagens/15744_COMO+INDIANA+JONES?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

ARQUEOLOGIA DO BRASIL

Um ramo da arqueologia é a ARQUEOLOGIA DO BRASIL, cujo objetivo é coletar dados sobre o Brasil pré-colombiano e também o Brasil antigo.

SAMBAQUI

No primeiro século do Brasil colonial, lemos o teor de uma carta mostrando que no Brasil havia cal em abundancia, o que favorecia a construção civil, utilizando tal substancia como argamassa. Estes depósitos de cal eram chamados de SAMBAQUI:

Esperamos também resposta de Vossa Reverendissima
para começar o collegio do Salvador na
Bahia, no qual não tanto gastaremos como pensaes,
porém com cem crusados se poderão fazer
moradias de taipa que bastem para principiar.
Os estudantes com pouco se manterão. Poder-se-hia
até fazel-as de pedra, si assim parece a Vossa Reve
rendissima, porque agora ha muito boa cal. (Nobrega
[1550], 1988, p.111)






Os sambaquis geram discussões sobre a sua origem, há os que acreditem que foram amontoados após as águas do dilúvio terem baixado. (...) Paulo Duarte nos informa outra suposição:

Uma das poucas, de fato importantes, dentre as
mais antigas, está a de Carlos Rath, publicada em
1874. Apesar de tachado de ingênuo, foi o único que
deu traços exatos dos sambaquis brasileiros, considerando-
os depósitos arqueológicos, procurando até
a etimologia da palavra: “casa do espírito”, talvez
melhor do que a de Teodoro Sampaio: tamba e qui,
monte de ostras. (DUARTE, 1969, p. 30).

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

CILINDRO DE CIRO

Teerã cortou suas relações com o Museu Britânico
O cilindro de Ciro, o tema de disputa entre Teerã e o Museu Britânico.

Por RFI

O cilindro de Ciro, atualmente na posse do Museu Britânico é considerada a mais antiga declaração dos direitos humanos no mundo. A tabuleta de argila contém a proclamação do rei persa Ciro II, escrito após sua conquista da Babilônia em 539 aC. O cilindro precioso estava emprestado para o Museu Nacional de Teerão, há vários meses. O chefe de patrimônio do Irã, anuncia o rompimento das relações com o estabelecimento de Londres e ameaça apresentar uma queixa junto da Unesco.

Em janeiro de 2009, o diretor do British Museum, concorda em emprestar o cilindro valioso para Teerã. Em seguida, é recebido com grande pompa na capital iraniana, com chá de hortelã e doces orientais.

Mas as relações diplomáticas vai estragar rapidamente. Na seqüência dos eventos, se multiplicam os conflitos e as relações políticas entre os dois países tornaram-se tensas. A transferência do cilindro de Ciro foi adiada várias vezes. A data foi finalmente marcada para julho 10, 2010.





Alguns historiadores afirmam que, mesmo o cilindro arqueológico, considerado como único, teria sido copiado. Neste contexto, o diretor do British Museum deseja realizar investigação em suas reservas para encontrar quaisquer outros fragmentos. Mas o chefe do património do Irã não entende dessa maneira. Ele nega os fatos afirmando que esta é apenas uma retaliação, principalmente por causa da questão nuclear.

Alguns dias atrás, os britânicos tentaram, mais uma vez trazer a declaração dos direitos humanos publicada por parte do fundador do Império Persa, mas ainda estão à espera