TODO ARQUEÓLOGO É FILÓSOFO
A fim de poder colocar, num dado contexto, a vida de
um indivíduo ou de um grupo, é preciso, com efeito,
possuir conhecimentos extremamente extensos em
todos os domínios da atividade humana, tanto da
evolução do pensamento, como das condições materiais
da existência, o que supõe uma vida cheia de
experiência e de reflexão. O arqueólogo deve ser um
filósofo, um homem ‘que conhece a vida’. Deve poder
interpretar num sentido humano a menor das suas
descobertas [...]
FRÉDÉRIC, Louis. Manual Prático de Arqueologia. Coimbra: Livraria Almeida, 1982, p. 44 .
O Arqueólogo deve ter a capacidade de se debruçar diante de uma peça e viajar na sua imaginação, esquadrinhando o que significa aquilo? Quem fez isso? Por quê fez isto? Para que serve esta coisa? O arqueólogo busca respostas que expliquem porque um povo fazia um tumulo de um jeito e outro de outra maneira. O arqueólogo não é um catador de antiguidade, é um filósofo que explica a técnica, a ciência, a arte, a religião e o ser humano do passado através de relíquias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário