quinta-feira, 5 de novembro de 2009

CIRO

CIRO
Leitura Bíblica: Isaias 44.21-25; 45.1-4; Daniel 10.1; II Crônicas 36.22-23; Esdras 1.1-11

Ciro foi uma personalidade do mundo antigo que mais encantou os registros do historiador grego Heródoto. Testemunho de todas as partes confirmaram sua existência histórica. Ciro, mesmo antes de nascer, teve o seu futuro predestinado por Deus para libertar o povo judeu que fora deportado para a Babilônia. Deus em sua sabedoria também determinou que por ordem de Ciro o templo dos judeus e a própria cidade de Jerusalém seria reconstruída (Isaías 44.28).

O interessante foi que sua mãe antes de casar teve um sonho... “dela sairia uma torrente de água tal que não só encheu a capital como inundou a Ásia inteira.” (Heródoto) Quando Mandana, futura mãe de Ciro estava grávida, o rei Astíages, pai de Mandana teve um sonho em que viu:
“Uma videira nascia do ventre da sua filha e que essa videira cobria toda a Ásia.”

Quando Ciro nasceu, o avô mandou um soldado leva-lo ao campo e matá-lo, este, com pena da criança, o deu a um pastor de ovelhas para executar a criança, mas este também não cumpriu a ordem. Quando Ciro cresceu, ele mesmo conquistou o trono do rei Astíages, que era o seu avô!!!





Ciro começou suas campanhas de conquistas militares. Como Persa ele havia conquistado a Média, e agora viria pela frente a Lídia, Ásia Menor, Esparta e a gloriosa Babilônia. Os historiadores concordam que Ciro foi um grande homem que não teve a história manchada com violência brutal, pois essas coisas eram comum aos déspotas cruéis e que foram absolutamente estranhas para Ciro. Ele astuto e compreensivo que lhe garantiu o apreço e respeito até dos povos conquistados.

A maior conquista de Ciro foi a Babilônia. Pelo que a Bíblia registra não houve um cerco de vários meses, nem batalhas sangrentas, mas que a cidade mais fortificada do mundo antigo caiu em apenas uma noite sem oferecer quase nenhum resistência. Um sacerdote pagão chamado Borosus narrou assim a conquista de Ciro sobre a Babilônia:

“No ano 17 de Nabonidor, Ciro veio da Pérsia com um grande exército, e tendo conquistado todo o resto da Ásia chegou apressadamente a Babilônia. Assim que Nabonidor percebeu que ele vinha ataca-lo, pôs-se em fuga com os seus cortesãos, encerrando-se na cidade de Borsipa. Neste tempo, Ciro tomou a Babilônia e ordenou que os muros externos fossem demolidos por serem causas de grandes dificuldades para tomada da cidade. Em seguida marchou para Borsipa para cercar a Nabonidor, porém, Nabonidor se entregou em suas mãos. Ciro o tratou benignamente, exilou-lhe da Babilônia e deu-lhe habitação na Carmânia, onde passou o resto da sua vida até a morte.” (Contra Apiom 1.20)


No livro de Daniel capítulo 5 diz que Belsazar era rei, mas por direito a sucessão ao trono de quem de fato reinava, que era o seu pai, Nabonidor. Por isso ele ofereceu o terceiro lugar do reino(Daniel 5.29).

Heródoto escreveu com detalhes a invasão dos Persas e Medos na Babilônia, segundo Heródoto, Ciro mandou desviar o curso do rio Eufrates que passava por dentro da grande cidade da Babilônia, portanto, no dia em que todos estavam em festa, bebendo e despreocupados, Ciro abriu as comportas d’água, desviando alguns quilômetros da cidade o curso do rio, e no lugar onde passava o rio havia agora um vão por onde eles entraram na cidade.






A política de tolerância religiosa fez de Ciro um salvador terreno para os judeus, mesmo não sendo Ciro um filho de Deus, pois Isaías diz:

“Ainda que (Ciro) não me conheças (Isaías 45.4).” Foi ele quem autorizou a volta dos judeus para Israel. Ele mesmo escreveu em um cilindro babilônio:

“Quando entrei pacificamente na Babilônia libertei os habitantes da Babilônia do jugo que não lhes convinhas. Melhorei suas habitações arruinadas, livrei-os dos seus sofrimentos, eu sou Ciro, o rei da coletividade, o grande rei, o rei poderoso, rei da Babilônia, rei dos sumérios e dos acádios. Rei dos quatro canto do mundo, sim, o rei dos céus e da terra com os seus sinais favoráveis entregou em minhas mãos as quatro regiões do mundo. Restituí os deuses, os seus santuários.”

Os fatos narrados na Bíblia são idênticos aos narrados pelos historiadores seculares, portanto, não crer na Bíblia, equivale a negar a história da humanidade.

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